Se
tudo correr como o planejado, o Rio de Janeiro deve ganhar sua
primeira unidade da rede de lanchonetes americana Hooters no primeiro
semestre de 2013. Conhecida mundialmente pelas suas garçonetes que se
vestem com roupas sensuais - shorts laranja e camisetas regatas branca -
a primeira filial carioca da Hooters pode fincar sua bandeira no
shopping Cittá America, na Barra da Tijuca.
As negociações já
tinham sido fechadas, mas retrocederam por causa do uso de uma área
comum no shopping. A inauguração, prevista para dezembro deste ano, foi
adiada. Caso o impasse permaneça, os detentores da marca Hooters no
Brasil já têm um plano B.
Até a Copa do Mundo, a expectativa é abrir 12 Hooters no Brasil. Duas já
funcionam em São Paulo, na Vila Olímpia, na zona Sul, e no Mooca Plaza
Shopping, na Zona Leste. Na capital paulista, a previsão é que seis
unidades sejam abertas nos próximos dois anos. No Rio de Janeiro, serão
três filiais. As demais serão em Belo Horizonte, Vitória, no Espírito
Santo, e Goiânia. Brasília já teve uma unidade, mas ela fechou no ano
passado.
- Os planos iniciais eram de 15 unidades. Mas estamos tendo muita
dificuldade de encontrar pontos para abrir as lojas - afirma Gholmieh.
O
investimento em cada unidade gira em torno de R$ 2 milhões. A Hooters
aposta na figura do sócio-proprietário e cada unidade tem esse tipo de
investidor. Não se trata de franquia. O investimento do sócio é de R$
500 mil e o restante do capital é investido pela detentora da marca. O
sócio vai trabalhar como um gerente-geral da Hooters.
Criada nos
Estados Unidos, em 1983, a Hooters mistura os conceitos de lanchonete
com sports bar. Na unidade da Vila Olímpia há pelo menos vinte TVs de 42
polegadas para transmitir partidas de futebol e outros esportes.
Calcula-se que 65% do público da Hooters seja masculino, principalmente
no happy hour. Mas Gholmieh alerta que nos finais de semana, muitas
famílias frequentam as lanchonetes, que servem petiscos e hamburgueres.
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