Santos, litoral paulista, sexta-feira, final de tarde. Graziela mostra como o marido, o roqueiro Chorão, ficava na varanda do apartamento à espera do pôr do sol.

“Ele gostava muito de ver, ele falava assim: Grazi, quando você quiser alguma coisa, muito mesmo, pede pra Deus no pôr do sol, que o sol vai levar teu recado”
Foi no apartamento que Graziela e Chorão viveram os últimos dez anos. O casal estava separado há quatro meses. Ela foi morar perto dos pais. Chorão vivia de hotel em hotel, na cidade de São Paulo.
Quando queria ficar isolado tinha um endereço certo: um apartamento, também na capital paulista, onde foi encontrado morto, na madrugada da última quarta-feira.
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