quarta-feira, 25 de abril de 2012

O presidente da associação médica do RN, Álvaro Barros diz em audiência que à saúde está doente,agonizando precisando de rémedio

                      
                         
                                                                Foto: João Gilberto


No Rio Grande do Norte, a exemplo do que ocorre no Brasil, não faltam médicos. O que precisa é uma política pública que levem os profissionais para o interior, com boa remuneração e estrutura para o trabalho de atendimento condigno aos pacientes.

Essas foram as indicações apontadas após os debates dos representantes de vários segmentos do setor de saúde, na audiência pública realizada nesta quarta- feira na Assembleia Legislativa, para discutir a valorização do médico.


Nas discussões foram levantados problemas como a falta de cumprimento de acordos feitos com a categoria, o pagamento de honorários indignos e abastecimento dos hospitais com medicamentos.

Segundo o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Norte, Álvaro Barros, “a saúde está doente. Está agonizante, precisando de remédio. Estamos atentos a proliferação de cursos médicos. O que necessitamos é de política pública que assegure condições para o médico trabalhar condignamente no interior”.

Também foi abordado o relacionamento entre os planos de saúde e os médicos, que muitas vezes são descredenciados sem que possam apresentar qualquer defesa. Além disso, há defasagem no reajuste dos preços das consultas pagas aos profissionais que resultam na inviabilidade de funcionamento dos consultórios.

O deputado Getúlio Rêgo, que presidiu a audiência, realizada numa proposição do seu colega Leonardo Nogueira, disse que estava à disposição para a abertura de diálogo entre os profissionais da área de saúde e o governo do Estado, na busca de soluções para os problemas levantados.

“Quero ser o elo para alargar os caminhos que levem ao diálogo. Serei um instrumento para buscar as soluções. Não é uma tarefa fácil, mas vamos trabalhar para no sentido de que os problemas sejam resolvidos"

Fonte: Assembléia legislativa

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